1- Antes de mais, há quantos anos és Dj? E sempre no género de psytrance?
R: Desde '99 e Chill Out também.
2- Quando o mundo do psytrance aparece nas nossas vidas, generalizando, arrebata-nos e vai crescendo em nós. Recordas-te de como esta música/mundo chegou à tua vida? E quantos anos tinhas?
R: A minha viagem no Trance começou em 99 numa festa da Good Mood no Tamariz bar no Estoril.
3- Recordas-te em que festa te estreaste como Dj? Dirias que essa foi a atuação que mais te marcou?
R: Na decada de 90 nos Good Mood fazíamos festas raid em Estremoz, Cromeleques de Almendres Casa Alta em, Estremoz. Festas surpresa para o círculo mais íntimo nosso. Foi aí que comecei a minha viagem como dj.
Marcam todas de forma especial. Dado que nunca trago nada pré feito de casa. Saí tudo espontâneo no momento. Abro o CD case e deixo que a alma conte a história musical.
4- De contactos como artistas, produtoras, organizadores e outros, existem sempre alguns que tornam importante amigos ou mentores, gostarias de referir alguns?
R: Com humildade e orgulho afirmo que a maioria dos Tugas actualmente conhecidos é respeitados internacionalmente foram, em, grande parte descobertos, impulsionados e apoiados pela Ketuh Records embora desconhecidos mundialmente. Silicon Sound, Spectra, Penta, Audialize, Menog, Phyx, Shift, Nexus, Mind Manipulation, Parasence, Gappeq são alguns.
5- Quando estás em palco, quais são as emoções e pensamentos que mais tens presentes?
R: Em palco só sinto é deixo fluir.
6- Gostarias de colaborar com algum artista em especial?
R: Como assim? Fazer música não mas um Ping pong não, me importaria como já fiz com vários em Festas da Good Mood na Marateca.
7- Quais são os seus três álbuns favoritos de todos os tempos?
R: GMS, Silicon Sound e Jaia.
8- Tens algum próximo passo pensado para o teu projeto? O que se segue?
R: Continuar a proporcionar viagens sonicas sem igual.
9- Se pudesses escolher qualquer lugar no mundo para tocar, onde seria?
R: Em privadas rodeado de amigos e amigas que amo e admiro a décadas.
10- Tu foste uma das pessoas responsáveis por trazer o genero Psytrance para Portugal. Conta-nos um pouco mais sobre essa história. (Pelo menos foi a informação que nos transmitiram)
R: Nunca me vi por esse prisma. Adoro dançar e amo o que toco. Aliás é a melhor forma de me encontrar e expressar o que vai na alma no momento. Adoro variar nos estilos musicais e samples. Acho muito aborrecido um set feito sem alma e beat matched do início ao fim. Gosto de contar uma história inédita e nao ensaiada em casa, brincalhona e cheia de surpresas inesperadas com as malhas que saem na altura.
Aliás a, minha maior dificuldade é saber com qual é que começarei o set
11- Obrigado por te juntares a nós nesta entrevista, queres deixar algumas palavras à comunidade psytrance portuguesa antes de terminarmos?
R: Sejam originais. Sigam o vosso gosto e não, sejam, dependentes de um Sw que faça o trabalho por vocês. Beat matching não é sinónimo de ser Dj. Se o Velhote Goa Gil é o que é e faz o que faz com cada cavilha … Preocuparem se para quê?
Gratidão é bem haja ❤️