1 -Como a música electrónica chegou à tua vida?
R: A música rodeia-nos desde que nascemos, está em todo o lado; melhora a nossa rotina, faz-nos apreciar a vida. Desde criança que me interesso muito pela música.
2- Qual foi a festa em que te estreaste como DJ ?
R: Foi em 2003 que por acidente toque
i a primeira vez como DJ. O meu namorado na altura era DJ/produtor, numa festa que ele estava a organizar faltava alguém para atuar de início. Foi aí que ele me disse: “Ok Yana, tens de entrar e começar esta festa, porque não temos mais ninguém.” E essa foi a minha primeira experiência como DJ.
3 - Como foi o início da tua carreira?
R: Eu era uma grande ‘raver’ em 2002, ia a festas todos os fins-de-semana em Moscovo. Um dia, descobri que a utilização de vocais no psytrance combinava com a progressão melódica em 4/4, experimentei em afastar-me um pouco das colunas e apenas cantar o que me viesse à cabeça, e era divertido. As pessoas começaram a tomar interesse, havia quem gostasse e quem detestasse, até cheguei a ter uns pequenos concertos.
Após uns tempos, o destino ligou-me a um artista de psytrance russo, que queria fazer uso dos meus vocais nas músicas dele. Produzimos várias músicas juntos, e ele pediu-me para me juntar ao seu projeto, ensinou-me a misturar, e em situações em que ele não estivesse disponível para atuar, ia eu no seu lugar.
4 - Como começaste a produzir música electrónica?
R: O tempo passava e eu queria evoluir, por isso pedi-lhe para me ensinar a produzir a minha própria música, mas ele negou-me, dizendo “Yana, és uma rapariga, vá lá, as raparigas não produzem música, relaxa e continuar ser DJ e a cantar.” Foi um murro no estômago para mim, e acabamos por nos separar. Prometi-lhe que lhe ia provar que conseguia fazer tudo sozinha. Foi aí que comecei o meu projeto ‘Z-Cat’.
5- De onde tiras inspiração para criar novas músicas?
R: A minha inspiração pode ser qualquer coisa, pode ser amor, pode ser uma viagem alucinante. Há situações de vida que me marcam tanto, que vou para o estúdio e passo essas emoções para as faixas.
6 - Quando foi o teu primeiro lançamento?
R: O meu primeiro lançamento foi com uma label americana, uma faixa chamada “Nice Connection”.
7- De onde tiras inspiração para criar novas músicas?
R: A minha principal inspiração são vocais femininos, pois são os meus favoritos.
8- Quem são as tuas influências na música?
R: Uma das minhas grandes influências é a banda feminina russa T.A.T.U, adoro ouvir os vocais adicionados ao ‘kick bass’ do psytrance, é o que tento incluir nas minhas faixas.
9- Qual foi a actuação que mais te marcou?
R: Acredito que tenha sido na primeira vez que atuei em Goa, a partir desse momento tentei incluir mais elementos psicadélicos nas minhas produções, pois foi na Índia que percebi o que era o verdadeiro sentimento do psytrance.
10- O que mantém vivo o teu amor pela música electrónica? O que tu mais gostas nas festas/festivais?
R: Dançar, sorrir, comunicar, viajar, viver a vida mantém-me apaixonada pela música eletrónica e as pessoas claro. Pessoas lindas, de mente aberta, criativas e inteligentes.
11- Onde vão ser as tuas próximas actuações?
R: A próxima vai ser na Índia, depois irei ao Brasil pela primeira vez, o que vai ser muito excitante. Após isso, estarei em Portugal!
12- Quais são as novidades em relação a novos lançamentos?
R: O meu novo álbum vai ser lançado a 17 de Abril, tem 8 faixas, todas bastante diversas mas que têm em comum os meus vocais. Cada música tem a sua história, mas isso fica para outra entrevista!
13- Sobre a tua próxima atuação em Portugal, quais são as tuas expectativas?
R: Portugal always ROCKS!’ Espero uma rave a bombar!
14- O que fazes quando não estás a tocar ou a viajar?
R: Tomo conta da minha bebé, à um ano e meio nasceu a minha filha Mika, ela é pequena mas ocupa maior parte do tempo, e é também por isso que o meu álbum foi tão adiado.
15– Para terminar a entrevista, deixa uma mensagem aos teus seguidores portugueses!
R: Não parem de dançar, e não ficarão velhos!
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