1 – Como chegou a música a música à tua vida?
Desde sempre tive música à minha volta. Tenho memórias de infância de me apaixonar pelos Beatles através das cassetes da minha mãe e de tocar bateria no ar com paus de bandeiras. Eu queria bastante tocar bateria mas fui mandado para aulas de guitarra aos 12. Foi por volta dessa altura que me apercebi que a música era o que estava planeado para a minha vida. Sinto-me sortudo e abençoado por saber tão cedo na minha vida o que fazer com ela.
2 – Qual foi a primeira festa em que estreaste como DJ?
Eu atuei algumas vezes como Set de abertura em algumas festas underground em Israel (talvez 2 ou 3), mas a primeira atuação importante que tive foi um ano depois do diretor de uma gravadora Britânica, John Phantasm, me ter chamado para ter o meu album de estreia lançado na Phantasm Records. Chamava-se “Acid Monkey” e foi em Londres. Mas que experiência que foi!
3 – Como foi o inicio da tua carreira?
Sempre senti que começou facilmente para mim. Eu tinha algumas faixas feitas portanto enviei algumas cópias para diferentes gravadoras. Recebi a chamada do Phantasm e foi esse o pontapé de saída para mim. O John [Phantasm] arranjou-me atuações em Londres e Tóquio e pouco depois do lançamento do album o meu calendário começou a encher com mais destinos à volta do mundo.
4 –Como começaste a produzir música eletrónica?
Eu ficava sempre fascinado com o processo de gravação da minha banda quando tinha 16 e daí passei para gravar apenas com a minha “Groove-Box MC-303” da Roland e daí para os computadores.
5 – De onde tiras inspiração para criar novas músicas?
A melhor inspiração é uma boa e arrebatadora festa. Dá-te tanta energia!
6 – Qual foi o teu primeiro lançamento?
A minha primeira faixa foi lançada em Outubro de 2005.
7 –Os artistas de PSY trance têm algumas influências de outro géneros musicais. O que te inspira fora da música eletrónica? Que outras formas de arte fazem parte do teu processo creativo?
A minha banda favorita de momento são os Muse. Não sou um grande fã do seu trabalho mais antigo mas os seus 3 albums mais recentes são obras de arte. Como outras formas de arte, eu aprecio bastante o processo de fazer vídeos.
8 – Quem são as tuas influências na música?
A minha alma está repleta de Blues desde que conheço a guitarra. Os Muse são a minha banda favorita do momento e eu sempre gostei de ter na minha playlist bandas de Heavy Metal tal como Pantera e Metallica e algum Pink Floyd. Há também vários artistas eletrónicos que eu gosto de ouvir durante a semana no meu estúdio, como referência mas no meu tempo livre é principalmente música com guitarra e algum trippy electronic chill out.
9 –O que é que te mantém apaixonado pela música eletrónica?
As possibilidade infinitas. É tudo à volta de quebrar barreiras e encontrar novas jornardas para percorrer
10- O que gostas mais nos festivais?
Eu gosto de me conectar com novas caras e multidões. Encontrar amigos e festajar com eles é sempre divertido mas a melhor parte é subir ao palco e jogar ao “pingpong” de energia com a multidão. Nada bate isso.
11- Onde vão ser as tua próximas atuações?
Vou para o evento Infected Guitars depois de Aústria e França. Depois de Portugal vou para a Alemanha e para o Brasil. Depois disso vou em férias familiares para a Dinamarca e depois parto para o México. Tudo Isto em Julho.
12- Quais são as tuas expectativas em relação à atuação em Portugal?
Eu tenho uma longa relação com Portugal. Sempre foi o sítio onde eu posso tocar mais agressivamente e eu gosto disso mais do que nunca porque em muitos lugares pelo mundo tem-se verificado uma tendência oposta, com música cada vez mais suave em festas de Psytrance e em Portugal eu posso sempre destruir com as minhas distorções!
13– O que costumas fazer quando não estár a atuar ou a viajar?
Tento estar o máximo que posso com a minha família e produzir música.
14- Vamos terminar a entrevista, alguma mensagem que queiras deixar para os fãs Portugueses.
É sempre um prazer ir a Portugal. Sinto que posso tocar quão pesado queira aí e vocês adoram-no! Portugal é hardkore!
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