
1- Como a música chegou à tua vida?
Em primeiro lugar, ola a todos,
A musica sempre fez parte da minha vida. Já desde miúdo que sou fascinado por electrónica (pianos & caixas de ritmos). Cresci e tive o prazer de conhecer um engenheiro de som que trabalhava com Sound Sistems, foi aí que se deu o meu despertar para a música e tudo o que fazia parte dela. Este foi o inicio desta paixão e foi a semente deste projeto.
2- Como surgiu o projecto Apis ?
O Apis, surgiu em conjunto com a Omaha REC, no México. Fui crescendo e surgiu a opurtunidade de tocar fora de Portugal, oportunidade que abracei e desde então tenho recebido um feedback muito positivo.
3- Qual foi a festa em que te estreaste como DJ ?
O primeiro set que fiz foi numa quinta em Monte-moro-o-novo para cerca de 300 pessoas, tendo sido esta a primeira vez que surge o projeto Apis.
4- Como foi o início da tua carreira?
Comecei bastante cedo em festas de House sem nenhum projeto definido, mas aproveitei todos os momentos em que tive oportunidade de tocar. Sabia que seria importante para aprender, ganhar experiência musical e desenvolver técnicas de mixagem. Mas tive sempre em mente o meu próprio projeto.
5- Quem são as tuas influências na música?
Por onde começo, gosto bastante de Astrix e Infected Mushroom, estes estão no meu coração!
Também sigo Abdomination, Theoreme, Tube, Orca, Jaws Underground, Biokinetix, Assassins, skazi, Shpongle, Juno Reactor, Astral Projection, Ajja, Hallucinogen, 1200 Micrograms, Talamasca, GMS, Electric Universe, Man With No Name, Cosmosis, Eskimo, Alien Project, S.U.N. Project, Alienn, D MANIAC ...
Entre outros...
6- Qual foi a actuação que mais te marcou?
Todas as atuações nos marcam de alguma forma, mas há uma especial.
Em Março deste ano (2016), fui tocar na Índia, uma festa na selva, uma espécie de Vale Encantado do Trance, a horas da população mais próxima. O cenário não podia ser melhor para o culto da música.
7- O que mantém vivo o teu amor pela música electrónica? O que tu mais gostas nas festas/festivais?
A música é "fogo que arde sem se ver".
O festival é a tribo à volta da fogueira.
8- Já aconteceu alguma situação engraçada enquanto tocavas?
Sim, já tive algumas peripécias.
Uma vez, enquanto tocava, o artista que ia atuar a seguir pediu-me que o ajudasse a ligar os cabos para fazer o Live e claro, a música não pode parar...
9- Onde serão as tuas próximas actuações ?
Isso é surpresa... ahahah
10- Nos últimos anos o psy trance tem vindo a crescer em Portugal, o número de festivais e novos artistas aumentam a cada dia. Na tua visão, esta nossa caminhada está no ritmo certo ou existe algo que poderíamos estar a fazer mais pelo crescimento da cena?
A música é como um organismo vivo em perpétua mutação.
Penso que estamos a assistir a grandes mudanças na música em Portugal, quer a nível quantitativo como qualitativo.
Em relação ao psy trance, está a crescer cada vez mais, com mais público e, acredito, com mais qualidade.
O essencial para o crescimento do psy trance é apoiar os novos talentos que chegam constantemente à música, ajudando a dessiminar a chama.
Há cada vez mais pessoas a querer entrar na tribo...
11- Quais são os teus hobbies quando não estás a tocar ou a viajar?
Para além de sol, areia e mar, gosto de pescar, caminhar, acampar e estar com os amigos, uma coisa que tem sido cada vez mais difícil, devido ao calendário. Felizmente, muitos dos meus amigos fazem parte da tribo.
12- Quais são os teus projectos para o futuro?
Para o futuro próximo, procuro dar uma maior projeção internacional ao projeto Apis, tendo em vista atuações noutros continentes, expandindo desta forma os meus horizontes musicais e culturais.
13- Vamos finalizar com uma mensagem para os teus fãs/seguidores.
Juntem-se à tribo, à volta desta fogueira e alimentem a chama!
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