Nome Artista/Projeto: Sonic Waves
Nome: Rui Santos
1 – Antes de mais, há quantos anos és Dj? E sempre dentro deste género musical?
Em primeiro lugar obrigado pela oportunidade de dar a conhecer mais um pouco de mim.
Comecei como DJ set em 2018 e a produzir no fim de 2019. na altura tocava Full On mais psicadélico num projeto em dupla chamado Double Trouble e Full On Morning como Sonic Waves. Este ano na primeira grande festa pós confinamento da Crystal Matrix estrei o meu live como Sonic Waves, e está a ser cozinhado um projeto de Twilight chamado Holy Madness com o meu amigo Xai.
2 – E qual foi o teu primeiro lançamento?
O meu primeiro lançamento foi a Super Sonic em tempos de confinamento.
3 – Quando o mundo do psytrance aparece nas nossas vidas, generalizando, arrebata-nos e vai crescendo em nós. Recordas-te de como esta música/mundo chegou à tua vida?E quantos anos tinhas?
A minha primeira festa eu devia ter uns 16 anos, na altura morava em Arouca e foi na serra da Freita que era pertinho de casa. Fui algumas vezes mas era tipo saída a noite, ir beber uns copos pertinho de casa e de madrugada ir para casa. O grande impacto foi a primeira vez que fiquei para de manhã e ouvi pela primeira vez o Full On na pista.
4 – No que toca à produção, dedicas-te todos os dias a fazer música? Quanto tempo, geralmente, demoras a criar um som completo?
Eu tenho um trabalho de segunda a sexta, tento produzir um bocadinho sempre que posso, e aproveito os fins de semana que não toco para produzir também. No primeiro confinamento fui despedido e tive 5 meses em casa, foi uma altura importante pois o tempo que devia estar a trabalhar dedicava a produzir e foi ai que tive uma evolução maior. O tempo que demoro é relativo, depende do tempo que tenho para dedicar, e de como as ideias fluem, tenho tracks há meses que estão quase prontas mas falta ali o quase e outras que em 2 ou 3 semanas acabei.
5 – Os artistas de psytrance possuem influências de outros géneros musicais. O que te inspira fora do universo eletrónico? Que outras formas de arte fazem parte do teu processo criativo?
Eu gosto de ouvir de tudo para tirar ideias, as vezes ponho playlists aleatórias do spotify, desde musica clássica até Rock e Pop. Mas eu gosto de ter um tema na minha cabeça para desenvolver, por isso as vezes a inspiração vem de um episodio duma serie, de um filme, de uma noticia que vi.
6 – Quando pões os headphones ou estás no carro, qual é o artista/set/música que ouves mais?
A musica para mim é uma maquina de viajar no espaço tempo, então o que ouço depende do meu estado de espirito e de onde eu quero ir.
7 – De contactos como artistas, produtoras, organizadores e outros, existem sempre alguns que tornam mais importantes, amigos ou mentores, gostarias de referir alguns?
Prefiro não estar a nomear ninguém, pois há varias pessoas que de uma maneira outra a sua passagem na minha vida fez-me estar onde estou hoje. Desde mentores, pessoas que fazem parte da minha vida no dia a dia, mesmo pessoas que não conhecia que do nada vieram dar uma força, todos aqueles que estiveram num dancefloor enquanto estava a tocar e puxaram por mim. Agradeço a todos, pois são o meu apoio neste caminho que continuo a seguir.
8 – Quando estás em palco, quais são as emoções e pensamentos que mais tens presentes?
A única coisa constante é uma carrada de nervos antes de começar. A maior parte das vezes passa a segunda musica quando começa a felicidade e euforia a invadir. É impossível transmitir em palavras, são tantas emoções em montanha russa. Então quando tudo corre bem é inexplicável não queres que acabe nunca.
9 – Se pudesses escolher qualquer lugar no mundo para tocar, onde seria?
Eu quero tocar em todo o lado. Tocar a minha musica em todos os Continentes está na To Do List
10 – Tens algum próximo passo pensado para o teu projeto? O que se segue?
O próximo passo estrear também o projeto Holy Madness e continuar a fazer musica continuar a tocar, vincar cada vez mais a minha identidade e fazer cada vez mais e melhor e levar os dois projetos o mais longe possível.
11 – Tens muitas músicas que nunca lançaste? Qual é o motivo principal?
Tenho algumas, não lancei porque ainda não estou satisfeito com o resultado final.
12 – Possuis alguma rotina/ritual mesmo antes de uma atuação?
É meter na cabeça que eu consigo e tentar acreditar que estou em casa. E se em casa consigo ali também vou conseguir.
13 – Tens algum conselho para os artistas de trance em ascensão?
Sou muito novo nestas andanças para dar conselhos. A única coisa que posso dizer com certeza é se queres alguma coisa luta por ela e não desistas.
14 – Gostarias de colaborar com algum artista em especial? Porquê?
Tenho vários, todos os que eu admiro e se for os dois em conjunto ao mesmo tempo no estúdio melhor, para aprender com eles
15 – Para terminar-mos, deixa uma mensagem a todos os teus fans.
Obrigado a todos pelo vosso apoio, obrigado por torcerem por mim e por ouvirem e partilharem a minha musica é graças a vocês que eu hoje faço aquilo que me realiza e faz feliz. #Cantstopthewave